quarta-feira, 13 de junho de 2018

Conselho Estadual de Cultura debate sobre ADPF 293


No dia 19 de junho de 2018, às 14h no Cinema do Centro Integrado de Cultura – Florianópolis/SC, acontecerá reunião ampliada do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina. Com pauta única será debatido a proposta de desregulamentação da profissão de artistas e técnicos de espetáculos, através da ADPF 293 da PGR.


Segundo a Conselheira articuladora da pauta Daiane Dordete “Esta é uma temática muito importante tanto para artistas, estudantes e professorxs de artes, e técnicxs das artes cênicas, quanto de outras áreas artísticas, pois algumas áreas ainda não têm regulamentação profissional”.

Composição da mesa:

- Assessoria Jurídica da SOL;
- Representante do SATED-SC;
- Representante da FECATE (Barbara Biscaro);
- Representante da APRODANÇA (Maxwell Sandeer Flôr),
- Representante UDESC (Prof. Edelcio Mostaço).

O Professor do Curso de Teatro da UDESC Edelcio Mostaço, foi um dos artistas que auxiliou na elaboração da Lei Federal n. 6.533, de 1978, que regulamenta a profissão de artistas e técnicos de espetáculos.

Saiba mais:

Esta ação judicial foi publicada ainda em 2013, está tramitando novamente pelo Supremo Tribunal Federal e causando mobilização nacional.

Trata-se de uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 293, pleiteada pela Procuradoria Geral da República (PGR) e colocada em pauta pela então ministra Carmem Lúcia – que hoje é a presidente do Tribunal. A ADPF 293 questiona a ”obrigatoriedade de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício das profissões de artista e técnico em espetáculos de diversões”.

A votação no STF será em 26 de abril de 2018. Em outras palavras, se acatada, a ação poderá extinguir o Registro Profissional da classe e desregulamentar as profissões. O Atestado de Capacitação Profissional emitido pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) foi conquistado em 1978 e, além dos direitos óbvios – o acesso aos benefícios da previdência como aposentadorias, auxílios doença e maternidade – corroborou também no reconhecimento social do trabalho de artistas e técnicos.

Fontes:





segunda-feira, 11 de junho de 2018

Curso “Como Ensinar e Encantar as Crianças pelo Ballet” será ministrado em São Paulo


Ensinar crianças a dançar ballet requer muito mais que técnica e profissionalismo. Exige também, sensibilidade para entender a importância da infância e assim, adaptar as aulas para que sejam lúdicas e interessantes. Essa é a essência do método Sapatilha Dourada que será tema do curso que acontece no dia 16 de junho de 2018, em São Paulo.

O curso “Como Ensinar e Encantar as Crianças pelo Ballet” acontecerá no Hotel Meliá da Avenida Paulista e já conta com inscrições de diversos estados. Professoras de dança de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão já garantiram suas vagas. O evento terá, inclusive, uma participante de outro país: Diana Fernandez Solano López (proprietária de escola de dança em Assunção, capital do Paraguai), e virá ao Brasil exclusivamente para participar do encontro. Segundo ela o objetivo é buscar ainda mais especialização para encantar suas crianças. “Espero encontrar o equilíbrio para que as meninas não saiam ou deixem as aulas porque as entediam. A expectativa é a melhor possível”, contou.


Desde que realizou a primeira edição, em 2015 a professora e diretora da Rede Sapatilha Dourada, sediada em Criciúma/SC, Simone Duarte, percebeu a necessidade de especialização de professores de todo país. Desde então o curso vem sendo ministrado em diversas regiões com convites, inclusive, para ministra-lo no exterior. “Realizamos a primeira edição PUC do Rio Grande do Sul e foi um sucesso, atingindo o número limite de vagas de 75 pessoas. Já na primeira edição não conseguimos atender a todos os interessados, ficando uma lista de espera de mais de 20 pessoas para o curso seguinte”, explica Simone que desde então já conversou e repassou as técnicas que fazem tanto sucesso para mais de 850 professoras de ballet, de todos os estados do Brasil.


O curso em São Paulo já está lotado e com inscrições encerradas. Os próximos cursos de Simone Duarte serão em Joinville/SC e Gramado/RS. Mais informações podem ser encontradas no site www.sdballet.net.

Colaboração: Deivid Paida – Administrador SD Ballet



terça-feira, 5 de junho de 2018

Oficina com Tuca Pinheiro

Ensaio para algo que não sabemos, realiza a Oficina com Tuca Pinheiro/MG, artista incrível, extremamente comprometido com o que escolheu para a sua vida: ARTEDANÇAPOLÍTICA.

A urgência da ineficiência: dispositivos para processos de criação coletiva em dança contemporânea

Datas: 8 e 9 de de junho/2018 - das 13 às 17h
Local: Cenarium Escola de Dança
R. Eduardo Gonçalves D´Ávila, 150 – ITACORUBI, Florianópolis/SC
(Próximo à UDESC – Rua da ASTEL)

Público alvo: bailarinos(as), artistas e pessoas interessadas na arte do movimento
INSCRIÇÕES GRATUITAS
(25 vagas )

Inscrição: enviar breve currículo e carta de intenção para o email ensaioparaalgo@gmail.com até o dia 05/06/2018
Mais informações: ensaio para algo que não sabemos
Arte gráfica: Fe Hg - Tripous Produções
Crédito da foto: Guto Muniz

Apoio:
Kirinus Centro de Movimento

Parceria:
Cenarium Escola de Dança

Patrocínio:
Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017
Funcultural
Fundação Catarinense de Cultura
Estado de Santa Catarina - Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte

Realização: 
Ensaio para algo que não sabemos - laboratório de dança contemporânea formado por Karina Collaço e Daniela Alves.


Informações: facebook.com/ensaioparaalgo/


Café com Dança: ciclo de palestras e debates

Ciclo 3 – Dança e Articulações
Conversa e algo mais com o bailarino Tuca Pinheiro:
A URGÊNCIA DA INEFICIÊNCIA

Dia: 8 de junho de 2018
Horário: 18h30
Local: Caixa Preta, bloco D, CCE, UFSC.
Entrada gratuita

O ciclo de palestras e debates Café com Dança recebe Tuca Pinheiro, bailarino, diretor coreográfico, criador, professor e pesquisador em dança. O artista se propõe a compartilhar a pesquisa que vem desenvolvendo desde 2013 com o objetivo de investigar novos dispositivos que auxiliem o bailarino intérprete/criador em seus processos de criação/composição coreográfica em dança contemporânea. Tuca Pinheiro parte do que ele denomina “esburacamento” dos repertórios de movimentos, dos arquivos e dos códigos individuais já existentes. Esburacamento enquanto conceito de possibilidade de abrir frestas e deixar que ideias outras circulem. A instabilidade é assumida como suporte para a investigação em um entendimento de criação artística enquanto uma prática não assertiva.

Informações: facebook.com/festivalmultipladanca/