segunda-feira, 19 de novembro de 2018

FGV apresenta método para medir impacto econômico cultural

Você sabe o impacto econômico que um evento cultural pode ter? Geração de renda, arrecadação de impostos e criação de empregos são alguns dos benefícios, que vão muito além do simples entretenimento. Com o programa Rio de Janeiro a Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) desenvolveu uma metodologia que permitiu mensurar dados como esses e comprovar que o retorno financeiro de um evento cultural vai muito além do investido. Lançado pelo Ministério da Cultura no final do ano passado, o programa Rio de Janeiro a Janeiro visa contribuir para a revitalização econômica do estado por meio do apoio à realização de eventos capazes de atrair investimentos e turistas. 
 
O tema foi abordado nesta quinta-feira (8) durante palestra no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), megaevento que está sendo promovido até este domingo (11), em São Paulo, pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Apex-Brasil. Ao longo do evento, o coordenador da Fundação Getúlio Vargas, Lauro Nobre, explicou a criação do programa, os objetivos, a metodologia utilizada e citou alguns resultados de eventos mensurados, como o Carnaval e o Réveillon. "Queremos mostrar que a cultura tem um viés econômico e que isso pode, sim, ser mensurado", destacou. 



Representante da fundação falou sobre o programa Rio de Janeiro a Janeiro,
lançado pelo governo federal.
Foto: Ronaldo Caldas (Ascom/MinC)


A iniciativa do governo federal selecionou 154 projetos, que tiveram impacto de R$ 13,2 bilhões e geraram 351 mil postos de trabalho.  Cada real investido em eventos do programa Rio de Janeiro a Janeiro resultou em um retorno de R$ 13.  Ao longo do debate, Nobre lembrou ainda que a FGV realizou estudos específicos para a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), Carnaval, Réveillon, Anima Mundi e Game XP.
 
Nobre citou também alguns resultados específicos do Carnaval do Rio de Janeiro e da Game XP, que geraram, respectivamente, R$ 3,02 bilhões e R$ 53,9 milhões ."Esse pacote de metodologia está pronto e pode ser usado por outras instituições, é adaptável a outras realidades", informou.

Oportunidade

O representante da FGV abriu a palestra falando sobre a criação do programa Rio de Janeiro a Janeiro, que surgiu para fomentar projetos de âmbito cultural, esportivo e turístico no estado do Rio de Janeiro em um momento de enfraquecimento econômico. "O Ministério da Cultura viu uma oportunidade de enxergar o setor cultural e eventos como algo que prova que vão além de entretenimento e que podem fomentar a economia do local", explicou.
 
Em seguida informou o passo a passo de como foi implementado o programa, que exigiu delimitar o perfil de projetos, a forma de inscrição, elaborar a concepção de um banco de dados e de um regulamento, além de desenvolver um hotsite e uma metodologia de cálculo e avaliação. Também houve um acompanhamento pós-evento, que procurou comparar resultados estimados com os de fato registrados.
 
Em relação à metodologia de calculo e avaliação, a FGV criou diversos parâmetros. Estabeleceu, por exemplo, o retorno sobre investimento público, que é tratado só sob a ótica do governo, e o índice de alavancagem econômica, que é o retorno sobre o investimento sob a ótica da sociedade. O primeiro, é medido pela divisão do retorno em tributos pelo investimento público e o segundo corresponde ao Impacto econômico total dividido pelo investimento total.
 
Para cada eixo do programa, que inclui temas como o impacto na geração do emprego, o impacto social e o potencial de continuidade e expansão, foram consideradas variáveis. Entre elas, número de edições anteriores, quando ocorreu a ultima edição, expectativa de novas edições, valor pleiteado, percentual de mão de obra contratada, e número de turistas brasileiros e estrangeiros.

Sobre o MicBR

O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ocorre até 11 de novembro, em São Paulo. O megaevento reúne milhares de empreendedores brasileiros e de sete países sul-americanos em atividades de capacitação, rodadas de negócios e apresentações artístico-comerciais, além de um público geral de aproximadamente 30 mil pessoas. Dez áreas da produção cultural estarão envolvidas: artes cênicas, audiovisual, animação e jogos eletrônicos, design, moda, editorial, música, museus e patrimônio, artes visuais e gastronomia.
 
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura


Fonte: http://www.cultura.gov.br



terça-feira, 13 de novembro de 2018

CEC manifesta-se junto ao Gabinete de Transição do Governo Federal, para manutenção do MinC

Durante reunião ordinária do Conselho Estadual de Cultura, realizada no dia 06.11.18, foi aprovado em plenária o envio de uma correspondência para o Gabinete de Transição do Governo Federal. Nesta, o CEC manifesta sua compreensão quando a importância de manter e ampliar os diversos programas realizados pelas secretarias e demais estruturas vinculadas ao Ministério.
Abaixo segue o documento completo: Ofício 178-18 – Apoio ao Ministério da Cultura










Fonte: http://conselho.cultura.sc/cec-manifesta-se-ao-gabinete-de-transicao-do-governo-federal-para-manutencao-do-minc/


Colaboração: Andressa Gomes Flor
Secretária APRODANÇA




quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SOL lança Portaria para Eleição dos Conselheiros Estaduais de Cultura



A Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte - SOL, como responsável pela organização da eleição dos representantes da sociedade civil do Conselho Estadual de Cultura, lançou nesta terça-feira, 06, a Portaria Nº 104 que estabelece os critérios para eleição dos indicados pela sociedade civil dos conselheiros estaduais de cultura por meio de fóruns, contemplando as diversas áreas artístico-culturais e observando o critério territorial. Segundo o Secretário Tuffi Michreff Neto, esta é a forma mais democrática e transparente de dar assento aos novos conselheiros estaduais de cultura - que tomarão posse no dia 07 de junho de 2019. 
Para Conselheiro Estadual de Cultura, Eugênio Lacerda, o processo eletivo é um grande avanço na democratização que indica os conselheiros por meio de fóruns. 
A portaria estabelece normas e critérios para o processo eletivo dos 10 membros titulares, com igual número de suplentes, do Conselho Estadual de Cultura – CEC, oriundos da sociedade civil do Estado de Santa Catarina
O processo eletivo ocorrerá de forma democrática e sob a condução da SOL, Fundação Catarinense de Cultura – FCC e Conselho Estadual de Cultura – CEC, que convocarão a realização de fóruns municipais, regionais e estadual.
A Comissão Organizadora Eleitoral– COE será composta por: três representantes da SOL, e seus respectivos suplentes, indicados pelo Secretário da SOL; dois representantes do CEC, e seus respectivos suplentes, indicados pelo Presidente do CEC; dois representantes da Fundação Catarinense de Cultura – FCC, e seus respectivos suplentes, indicados pelo Presidente da FCC.
Para participar do processo eletivo serão observadas as seguintes condições: idade mínima de 18 anos; cadastramento na plataforma MAPA CULTURAL SC, http://mapacultural.sc.gov.br/, através do link: http://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/1061/.
Para os representantes eleitos nas etapa regional do processo eletivo deverão ser residentes no Estado de Santa Catarina há pelo menos dois anos; não ser detentor de cargo comissionado e função gratificada na administração pública federal, estadual, distrital ou municipal.
O cadastro geral dos participantes do processo eletivo será disponibilizado no blog do Conselho Estadual de Cultura, acessível no endereço: http://conselho.cultura.sc/

Fonte: http://www.sol.sc.gov.br/index.php/noticias/4246-sol-lanca-portaria-para-eleicao-dos-conselheiros-estaduais-de-cultura

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

REGIMENTO DE ELEIÇÃO DA DIRETORIA APRODANÇA - GESTÃO 2019/2021


Regimento de Eleição da Diretoria da APRODANÇA - Gestão 2019/2021

A Associação Profissional de Dança do Estado de Santa Catarina, conforme denominada em seu Artigo 1º do Estatuto, constituída em 14 de setembro de 1985, no uso de suas atribuições legais, deixa público e convoca os membros efetivos aptos para inscrição de chapas que concorrerão às eleições da nova Diretoria da APRODANÇA, para exercer suas atribuições no período de 29/04/2019 a 28/04/2021. Conforme previsto no Art. 22 a Diretoria será constituída por: Presidente, Vice presidente, um secretário e um tesoureiro. Parágrafo Único: O mandado da Diretoria será de dois anos, sendo possível sua reeleição.

O Regimento de Eleição foi deliberado na reunião ordinária realizada no dia 04 de novembro de 2018, e atualizado no dia 15 de março de 2019, que determina o seguinte:

Art. 1º - A eleição dar-se-á por votação ou por aclamação a ser realizada no município de Criciúma, no dia 29 de abril de 2019, com início às 19h, findando às 21h, impreterivelmente.

Art. 2º - Poderão votar os associados ativos quites com suas obrigações sociais, pecuniárias ou não, segundo Artigo 8º do Estatuto: Tomar parte, votar e ser votado nas Assembleias Gerais.

Art. 3ª - A votação se destina a eleger chapa completa mínima conforme o Artigo 22 do Estatuto Social da APRODANÇA, a saber:

·         Presidente;
·         Vice-Presidente;
·         Secretário;
·         Tesoureiro.  

Art. 4º - Deverão estar presentes pelo menos 01 (um) representante de cada chapa inscrita durante o processo eleitoral, sendo este o presidente.

Art. 5º - As inscrições das chapas deverão ser encaminhadas até o dia 25 de abril de 2019, pelo e-mail institucional: aprodanca@gmail.com, mediante solicitação e com a apresentação dos documentos exigidos para o pleito, a saber: número de identidade, CPF e comprovante de residência no Estado de Santa Catarina.

Criciúma, 15 de março de 2019. 

Regimento publicado no dia 05 de novembro de 2018, e atualizado no dia 15 de março de 2019, no Blog da APRODANÇA: 

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Segue para conhecimento o Estatuto da APRODANÇA:














Colaboração: Maxwell Sandeer Flor - Presidente APRODANÇA